No mundo empresarial atual, a tecnologia e as finanças estão mais interligadas do que nunca. A automação de processos financeiros, impulsionada pela transformação digital, tem aproximado duas figuras-chave: o Chief Financial Officer (CFO) e o Chief Information Officer (CIO). Mas como construir uma parceria sólida e evitar atritos nesse novo cenário?
A Convergência de Finanças e Tecnologia
Antigamente, o CFO focava-se principalmente em relatórios financeiros e controle de custos, enquanto o CIO cuidava da infraestrutura de TI. Hoje, com softwares sofisticados e análise de dados, a tecnologia permeia todas as áreas das finanças. A automação permite otimizar processos, reduzir erros e obter insights valiosos. Isso significa que o CFO precisa entender de tecnologia, e o CIO precisa compreender as necessidades financeiras da empresa.

“A chave para uma parceria bem-sucedida é a comunicação clara e o alinhamento de objetivos”, afirma Maria Silva, especialista em gestão empresarial. “Ambos precisam entender o que o outro faz e como suas áreas se complementam.”
Construindo uma Parceria Eficaz
Para evitar conflitos e maximizar os benefícios da colaboração, algumas práticas são essenciais. Primeiramente, estabelecer uma comunicação aberta e frequente. Reuniões regulares para discutir projetos, desafios e oportunidades são fundamentais. Segundo, definir papéis e responsabilidades de forma clara. Quem toma as decisões em relação a investimentos em tecnologia? Quem é responsável pela segurança dos dados financeiros? Por fim, promover o aprendizado mútuo. O CFO pode compartilhar seus conhecimentos financeiros com o CIO, e o CIO pode explicar as complexidades da tecnologia ao CFO.
A tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um parceiro estratégico para o CFO. Ao trabalhar em conjunto com o CIO, o CFO pode impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e garantir a sustentabilidade financeira da empresa.

Gerenciamento de Riscos de Terceiros: Um Pilar Fundamental
Além da colaboração interna, as empresas precisam estar atentas aos riscos externos. O gerenciamento de riscos de terceiros, como fornecedores de software e serviços em nuvem, é crucial. Afinal, a segurança de toda a cadeia de valor está em jogo.
É fundamental garantir que os fornecedores sigam as melhores práticas de segurança e que seus sistemas estejam protegidos contra ataques cibernéticos. Uma falha de segurança em um fornecedor pode comprometer os dados financeiros da empresa e causar prejuízos significativos.

Portanto, o CFO e o CIO precisam trabalhar juntos para implementar políticas robustas de gerenciamento de riscos de terceiros. Isso inclui a avaliação da segurança dos fornecedores, a assinatura de contratos que garantam a proteção dos dados e o monitoramento constante das vulnerabilidades.
Em resumo, a parceria entre o CFO e o CIO é essencial para o sucesso das empresas na era digital. Ao construir uma colaboração sólida e gerenciar os riscos de terceiros de forma eficaz, as empresas podem otimizar seus processos financeiros, proteger seus dados e impulsionar o crescimento.